quinta-feira, 11 de junho de 2009

Polícia nega ligação do AF 447 com terrorismo

Polícia nega ligação do AF 447 com terrorismo


A polícia francesa estudou os nomes de dois passageiros do vôo AF 447 suspeitos de manter vínculos com o terrorismo islâmico, mas esta pista foi descartada devido a uma "simples homonímia". A informação foi confirmada pelo Ministério do Interior francês, ressaltando que essas pessoas não representavam perigo.

Segundo informou nesta quarta-feira o site l'Express.fr, serviços de informação franceses disseram que havia dois nomes suspeitos entre os passageiros a bordo do vôo AF 447 que caiu no oceano Atlântico. Segundo o semanário francês, trata-se de nomes "correspondentes a pessoas conhecidas por sua ligação com o terrorismo islâmico".

As autoridades francesas afirmaram diversas vezes que a hipótese de um atentado contra o vôo 447 da Air France do Rio de Janeiro a Paris não estava totalmente descartada, mesmo sendo pouco provável.

O acidente

O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro no domingo (31), às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília).

De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o vôo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal.

Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.

A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília).

Desde a manhã de sábado, foram localizados 41 corpos próximos ao local onde a aeronave emitiu as últimas notificações. As vítimas são levadas até Fernando de Noronha por embarcações da Marinha. (Terra, com informações da AFP e da Reuters)

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